No giro de notícias da semana duas pesquisas sobre redes sociais mostram o horário nobre que vem mudando com o tempo bem como o uso corporativo de métricas dessas plataformas; MediaMath contrata diretor de marketing para o Brasil em posição que conhecimento da indústria digital é diferencial; e receita de anúncios bate recorde nos Estados Unidos, de acordo com o IAB

Horários nobres nas redes

O horário nobre de audiência das redes sociais parece estar migrando para os dias úteis, segundo pesquisa realizada pela plataforma de monitoramento Scup. No Facebook, terça e quarta-feira são os dias com mais atividade, somando até 16% das publicações, desbancando a quinta-sexta feira, até então mais relevantes.

O período entre 11h e 12h é destacado para o volume de publicações no meio da semana, enquanto o pico de posts foi registrado na segunda-feira, entre 21h e 22h, somando mais de 808 mil posts.

Ref. Facebook / Fonte: Scup 

De acordo com a plataforma, os acessos móveis via smartphones influenciam nesse comportamento do consumidor porque os usuário passam a acessar o serviço em trânsito para o trabalho ou de volta para suas casas. No Twitter, o cenário é parecido – redução de posts no fim de semana, exceto nos horários onde o microblog atua como segunda plataforma, como jogos de futebol, por exemplo, que registram uma audiência acima do normal para esses dias.

O horário de pico no Twitter foi registrado na noite de terça e quarta, mais tarde que o Facebook: 23h à meia-noite para a terça e 21h e 22h para a quarta.

Ref. Twitter / Fonte: Scup 

O Scup analisou 170 milhões de posts publicados em 2014 – incluindo também o Instagram, a rede que mais cresceu no país em números de usuário. A maior concentração acontece às sextas, entre 7h e 8h da noite. O relatório completo é gratuito e está disponível online.

Ainda sobre redes socais: uso pelas empresas

A Tracto e de novo o Scup realizaram um estudo sobre o uso de redes sociais no ambiente corporativo no Brasil. Houve ligeiro crescimento no número de empresas que investe em publicidade ou promoção de conteúdo em redes sociais, de 41% para 49% na comparação com o relatório anterior.

O Facebook segue disparado como a plataforma mais popular, 97% de participação, igual ao resultado da edição anterior da pesquisa. A rede de Mark Zuckerberg é vista como importante em todos os perfis de empresas, enquanto o LinkedIn tem relevância especial em negócios B2B; Instagram em B2C e o Twitter em órgãos públicos.

O segmento de vídeo se destaca – YouTube e Vimeo registraram alta nos dois fatores: adoção e percepção de importância, seguindo a tendência de alto consumo de vídeo da internet no Brasil.

Sobre métricas, 75% das empresas consultadas no relatório apresentam algum tipo de relatório de resultados de redes sociais. Na liderança estão as agências, o (91%), enquanto órgãos públicos registram menor presença de relatórios de métricas (67%). Contudo, no geral, as métricas específicas de comunicação não são tão valorizadas como o conjunto de indicadores de marca, como brand equity e geração de leads.

Foram ouvidos 895 respondentes, e o relatório também está disponível online.

MediaMath procura Diretor de Marketing no Brasil

Encontrar profissionais capacitados na área de mídia programática no Brasil é um desafio e é tema constante de conversas na indústria. Dentre as diversas posições abertas, a MediaMath publicou no LinkedIn a posição de diretor de marketing para Brasil, aberta há um dia – e com 90 candidados até agora.

Além de fluência em inglês, o candidato precisa ter entre 6-10 anos de experiência em marketing com ao menos metade desse período in-house no cliente. Sucesso em marketing b2b é essencial, bem como capacidade de executar todas as estratégias de marketing para acompanhar o crescimendo ta empresa. Conhecimento do mercado de anúncios online e “paixão pela transformação do ambiente de anúncios online” são preferenciais, bem como experi^´ncia em geração de demanda via softwares de automação de marketing.

Receita de anúncios bate recorde nos Estados Unidos

As receitas de anúncios dos Estado Unidos bateram recorde no primeiro trimestre do ano, de acordo com o IAB em pesquisa realizada pela PwC. Foram US$ 13,3 bilhões investidos e uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados US$ 11,4 bilhões.

“Os anunciantes precisam estar onde os consumidores estão – e hoje, é inquestionável que esse lugar é o digital”, comentou o CEO e presidente do IAB, Randall Rothenberg.

A pesquisa inclui dados de receitas de anúncios de websites, sites comerciais, provedores de email e todas as outras companhias do ramo que vendem anúncios digitais. O percentual programático não foi divulgado.