Nesta semana, mais uma parceria da Melt DSP para integrar dados online e offline; e uma discussão sobre implicações legais da mídia programática. Além disso, participe gratuitamente da pesquisa do ExchangeWire que busca alinhar o entendimento e expectativas do mercado sobre DMPs e tenha acesso ao material em primeira mão.

In Loco Media e Melt DSP fecham parceria

Mais uma vez, a Melt DSP fecha uma parceria no Brasil para enriquecer sua plataforma. Após o anúncio dos acordos com o Hagah e o Ibope Nielsen, desta vez o acordo é com a In Loco Media.

A In Loco Media é uma empresa de tecnologia de localização pertencente aos grupos Busca-pé e Naspers. Com a aliança, a Melt visa oferecer um foco maior em personalização no mobile, agora que terá acesso à tecnologia da parceira, que alega ser 30 vezes mais precisa que um sinal de GPS comum. Segundo as empresas, a In Loco Media consegue fornecer dados coletados a partir de interesses de consumidores offline no varejo, que podem ser cruzados com o digital.

O exemplo dado é que será possível atingir um grupo de pessoas visitando diversas concessionárias com intenção de troca de carro. "Oferecer clusters gerados em estabelecimentos físicos é um movimento pioneiro no mercado e que tem muito a agregar aos anunciantes", argumenta o CEO da Melt DSP, Guilherme Mamede.

ExchangeWire investiga adoção de DMPs

Em parceria com a Oracle, a divisão de pesquisa do ExchangeWire busca entender o entendimento, adoção e expectativas de anunciantes e publishers com DMPs.

A pesquisa é independente e liderada pelo ExchangeWire, abrangendo diversas localidades no mundo e entre as questões estão os motivos de investir em DMPs, como as DMPs são usadas e o critério de avaliação usado para julgar a efetividade e o valor de uma plataforma de gestão de dados.

A América Latina é uma das regiões em que a pesquisa roda e em retribuição às participações, o respondente receberá uma cópia do relatório antes da publicação na mídia, com análises de Rebecca Muir, líder de pesquisa do ExchanegWire. Você pode participar clicando neste link, e o tempo estimado de resposta é de dez minutos.

A legalidade da mídia programática

Em artigo no LinkedIn, Melissa Kano, advogada digital do Koury Lopes Advogados, explica as implicações legais da mídia programática. Ela enfatiza a retomada das discussões sobre os bureaux de mídia, proibidos de atuar no Brasil.

Como o CENP não regulamenta nem proíbe a mídia programática, Melissa interpreta que a maneira da configuração do mercado coloca o programático como auxiliar ao modelo de negócio atual, como uma consultoria, permitindo esses players operando dentro de agências com equipes dedicadas ou prestadores de serviços. Ela pontua as diversas modalidades e como elas se encaixam na legalidade atual, enfatizando os benefícios e a inovação da tecnologia de anúncios no mercado publicitário.

Apesar da discussão, a advogada conclui que a mídia programática no Brasil é um caminho sem volta e deve ser regulamentada. O texto está disponível na íntegra neste link.