No ano em que completa cinco anos, a Adsmovil, provedora colombiana de soluções de mobile advertising, comemora um crescimento de 50% no comparativo anual, que deve totalizar mais de US$ 15 milhões em vendas. Atualmente, 8% das vendas da Adsmovil na América Latina já são programáticas, afirma CEO Alberto “Banano” Pardo, que projeta um avanço de 20% nesse mercado para o próximo ano.

Nesses cinco anos, a companhia ajudou mais de 500 anunciantes a alcançarem suas audiências por meio de mais de 5 mil campanhas. Dessa forma, a Adsmovil chega ao fim de 2015 com grandes conquistas, como novas parcerias, com Sizmek, TailTarget e PubMatic, um novo escritório aberto na Espanha e o lançamento da Adsmovil Ad Exchange, a primeira mobile ad Exchange com foco em países hispânicos, em abril.

O ano também foi de reconhecimento, como a premiação Gold Smartie, da Mobile Marketing Association, e um FOMLA, do Festival of Media LATAM, para uma campanha inovadora realiazada para a Unilever Magnum no Equador. A empresa também foi premiada com dois Smarties de bronze para uma campanha rodada no Brasil para a Reckitt Benckiser.

 Um mercado em expansão

A Adsmovil projeta um avanço de 20% no mercado de mídia programático na América Latina no próximo ano, impulsionado por novos anunciantes que passarão a testar o modelo de mídia e pela abertura de escritórios de traging trading desks em mercados chaves como Brasil, México e Argentina.  A entrada de novas companhias provedoras de third-party data na região também deve acelerar a adoção do programático, segundo o CEO Alberto Pardo, bem como a necessidade de empresas de e-commerce em aumentar taxas de conversão.

Desktop programmatic ainda supera o mobile região, como lembra o executivo, mas as expectativas são de crescimento exponencial nos próximos anos. Pardo acredita que Brasil e México, os maiores mercados da região, logo responderão por mais de 50% ou 60% do total dos gastos com programático em Latam.

E a próxima oportunidade está no mobile: “Mobile é programático desde o início, mas publishers, agências e anunciantes precisam entender como fazer programático – tirando vantagem do potencial completo do mobile, incluindo dados de localização e outros parâmetros de segmentação que só funcionam no mobile”, afirma.

Oportunidades, apesar da crise

Nesse contexto, o Brasil segue como um mercado importante para a organização. “Para ter uma posição de liderança em Latam, você precisa ter uma posição de liderança no Brasil”, enxerga o CEO da companhia, lembrando que o país responde por 50% dos investimentos em digital na região.

Apesar da crise econômica, a Adsmovil registrou uma alta de 40% nas vendas no país em 2015, em comparação com o ano anterior. Crescimento que deve continuar, de acordo com ele,  motivado especialmente pelo avanço do ecommerce – “quase 7 em 10 transações na região acontecem no país. Então campanhas de performance vão crescer significativamente no Brasil”, destaca.

Diante das oportunidades, Alberto “Banano” Pardo acredita que a melhor forma de encarar a crise econômica é trabalhar duro, reforçar o time de vendas do escritório local (que atualmente conta com cinco pessoas), lançar novos produtos e continuar ensinando o mercado sobre tecnologias mobile e programáticas.

“A Adsmovil é dos principais patrocinadores no Brasil da Mobile Marketing Association, e vamos continuar essa parceria em 2016. O mercado é grande, e não prevemos nenhuma diminuição em gastos com publicidade móvel. Pelo contrário, os gastos com publicidade móvel estão prestes a subir. O Brasil é único, enorme e difícil de bater”.