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OLX lança oferta de mídia customizada em programático; Yahoo anuncia demissão de 15% dos funcionários

No giro de notícias da semana: OLX terá oferta de formatos customizados de mídia digital em sua plataforma, que atualmente alcança 43 milhões de usuários únicos e mais de 3 bilhões de pageviews mensais; Corte de funcionários e fechamento de cinco escritórios são saídas encontradas pelo Yahoo para compensar perdas de US$ 4,4 bilhões no último trimestre de 2015; Gerenciamento da audiência cross-channel será prioridade para o ano, aponta IAB US

OLX lança oferta de mídia personalizada

A OLX, plataforma de classificados online gratuitos, passa a comercializar formatos customizados de mídia digital, incluindo programática, para agências de publicidade e grandes anunciantes.

Por meio das novas ofertas, as marcas poderão entregar conteúdo publicitário customizado e direcionado aos diferentes públicos-alvo da plataforma, que atualmente atinge mais de 43 milhões de usuários únicos e mais de 3 bilhões de pageviews mensais.

“O modelo de negócios da OLX permite, por meio de mídia programática, a compra automatizada para os anunciantes, o que agiliza um processo burocrático que, atualmente, demanda um vasto tempo das agências”, enfatiza a diretora de publicidade da OLX Brasil, Andrea Mendes. Além disso, ela destaca que os usuários da plataforma, no momento de navegação, estão propensos a comprar ou vender um item – “o que representa uma ótima oportunidade para os anunciantes”, complementa.

A OLX, que está entre os dez aplicativos mais baixados para Android, tem entre seus clientes de publicidade empresas do segmento automotivo, imobiliário e companhias do setor financeiro. Atualmente, a plataforma tem mais de 12 milhões de anúncios de vendas ativos que geram uma média de 485 mil contatos diários entre compradores e vendedores, sendo que mais de 60% das transações são realizadas por meio do aplicativo para dispositivos móveis.

Yahoo anuncia demissão de 15% de funcionários

Além do Google, outra empresa que divulgou essa semana seus resultados para o último trimestre de 2015 foi o Yahoo. O anúncio, no entanto, veio acompanhado de um comunicado sobre o corte de 15% de seus funcionários para compensar as perdas de US$ 4,4 bilhões no período. A companhia registrou ganhos de US$1,27 bilhões em receita no trimestre.

Os prejuízos são atribuídos especialmente ao baixo desempenho da rede social, Tumblr, adquirida por US$ 1 bilhão pelo Yahoo, bem como à atuação na América do Norte e América Latina. Diante disso, a CEO Marissa Mayer vem sofrido grande pressão por parte dos acionistas devido ao baixo retorno trazido pelo Tumblr, já que a executiva havia previsto receitas de US$100 milhões com a rede social.

A empresa também informou que irá fechar cinco de seus escritórios, localizados nas cidades de Madri, Milão, Dubai, Cidade do México e Buenos Aires, além de encerrar negócios como o Yahoo Games e SmartTV. A meta é reduzir gastos de US$ 400 milhões até o fim do ano.

O mercado tem especulado a respeito de uma possível “spin-off” da companhia, que recentemente anunciou planos de separar seu negócio core e holdings de investimentos em Yahoo Japan e Alibaba. Para os especialistas, esse é um indício que pode levar à venda do negócio core do Yahoo –  que engloba os sites de conteúdo e email atinge globalmente mais de 800 milhões de usuários únicos por mês e o ainda lucrativo negócio de busca.

Em 2016, reconhecimento de audiência cross-channel será prioridade para indústria

Um foco cada vez maior nas iniciativas de gerenciamento da audiência cross-channel é esperado para o mercado de mídia programática ao longo do ano. É o que aponta novo estudo do IAB US, “The Outlook for Data 2016”.

Dessa forma, cerca de 70% das ad techs que participaram da pesquisa elencaram o reconhecimento da audiência cross-device como a área-chave para esse ano. Já 58% dos participantes destacaram a mensuração e atribuição em cross-channel como sendo a prioridade. Além disso, quase 53% dos respondentes disseram que irão investir em novos formatos de compra de mídia programática, como vídeo e mobile, enquanto 43% afirmaram que pretendem manter a atenção em formatos já “estabilizados” de compra programática, como o display.