Mobile World Congress: o indicador das grandes tendências no mobile
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on 14/03/2018 inBarcelona sediou recentemente o evento mais importante da indústria mobile: o Mobile World Congress (MWC). Todos os anos, vários diretores executivos de companhias de telefonia, produtores e fornecedores de todo o mundo se reúnem em Barcelona. Em artigo exclusivo para o ExchangeWire, Anaïs Ferrández (foto abaixo), gerente de marketing e comunicação da Tradelab Espanha, compartilha suas impressões sobre a edição deste ano e explica por que há mais no MWC do que apenas o lançamento do último smartphone da Samsung.
O MWC é o lugar onde alguns dos melhores smartphones são apresentados, bem como uma vitrine para as grandes tendências mobile. Com exceção da Apple, todas as grandes marcas participaram da feira anual neste ano. O MWC trouxe inovações de todo o mundo, refletindo o papel elementar do smartphone nas vidas de bilhões de pessoas e a força por trás de cada inovação emergente.
De A a Z, algumas das maiores tendências do ano em tecnologia mobile foram reveladas no evento. Abaixo, a Plataforma Programática Tradelab organizou em uma lista as mais importantes novidades que você precisa conhecer!
- A próxima geração: chips 5G
O 5G está se aproximando rapidamente e afetará profundamente todas as indústrias no mundo. A Huawei anunciou seu primeiro chip de 5G, que permitirá que os dispositivos móveis da empresa acessem a próxima geração de redes de celulares. A empresa afirma que seu chip Huawei Balong 5G01 é o primeiro a suportar o novo padrão 3GPP para redes 5G e que pode baixar dados em 2.3Gbps. Essa nova geração de redes de celulares promete ser um salto considerável na velocidade, muito além das atuais redes LTE que temos agora. Mas teremos alguns anos pela frente antes de vermos um uso mais generalizado.
Alguns especialistas estão prevendo que o progresso que está sendo feito em 5G pode significar uma complicação para alguns dispositivos, já que muitos potenciais compradores podem ficar tentados a adiar a aquisição de um novo smartphone até 2019, quando se espera que os dispositivos 5G cheguem com tudo.
- Óculos inteligentes, de novo?
Após o fracasso embaraçoso que foi o Google Glass, esta última evolução pode mudar a opinião do mercado: os óculos, que não são realmente um par de óculos, mas uma plataforma de hardware, estão prontos para serem personalizados com quaisquer sensores e imputs, seja para uso esportivo, aplicações industriais ou mesmo para uso diário. Eles vêm de uma nova empresa, a Tooz, que é uma joint venture entre a Zeiss e a Deutsche Telekom, subsidiária da T-Mobile. Os óculos podem suportar conexões 5G, que ainda não existem, e sua tecnologia ainda está sendo aperfeiçoada para suportar visores melhores.
- O Samsung Galaxy S9 está aqui
A gigante sul-coreana revelou oficialmente seus últimos smartphones topo de linha sob o lema "o que não pode ser feito". No entanto, a maior estrela foi o S9, completo com fone de ouvido, ao contrário do iPhone X, Huawei Mate 10Pro e Pixel 2. O S9 vem equipado com câmeras aperfeiçoadas, ferramentas de voz com inteligência artificial e funções de redes sociais que são mais aplicáveis do que as versões anteriores. Novos recursos incluem uma configuração de câmera automática e de câmera lenta, preparada para aparecer em feeds de Instagram, e de software que transforma selfies em emojis instantâneos.
Os usuários também podem apontar a câmera para traduzir uma placa em idioma estrangeiro - sem ter que deslizar os menus ou escolher configurações toda vez que precisar. A Samsung também planeja impulsionar os acessórios para smartphones, como carregadores sem fio e estações móveis (para permitir recursos do smartphone no desktop).
- Em desenvolvimento: inteligência artificial
A indústria wireless está apostando que as tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, que podem ajudar a criar novos produtos e novos fluxos de receita à medida que as vendas tradicionais diminuem. Há esperança de que a AI possa ajudar a tornar as redes mais eficientes ao prever com precisão a demanda e reduzir os custos com serviços ao substituir os trabalhadores humanos por chatbots.
Todos estão conscientes de que a inteligência artificial está impactando as telecomunicações. A Telefónica, multinacional espanhola de banda larga e fornecedora de telecomunicações, está colocando um "cérebro" em sua rede enquanto lança sua assistente de IA, a Aura, mas revela que precisará transformar e digitalizar todas as áreas da empresa para tirar proveito da oportunidade.
- A “buzzword”: internet das coisas
Hoje em dia, é quase impossível evitar termos como "realidade virtual e aumentada", "blockchain" ou "Internet das Coisas" (IoT). O gasto mundial com realidade aumentada e realidade virtual deverá atingir US$ 17,8 bilhões em 2018 - um aumento de 95% em relação ao ano passado, de acordo com a empresa de pesquisa IDC. A IoT obteve muita atenção em torno de temas centrais, como gerenciamento, conectividade e sensores que utilizam computadores na extremidade da rede para tornar tudo "inteligente". Há também uma infinidade de aplicativos que podem gerenciar todos esses sensores, que estão em proliferação nessa área. A transformação digital alimentada pela IoT também é um tema central. Naturalmente, você não pode falar de IoT sem mencionar grandes dados e inteligência artificial. A segurança em torno da Internet das Coisas, onde o tema blockchain se encaixa, também estava na vanguarda das discussões do MWC.
O digital está mudando o mundo, assim como o mobile. O MWC é a pedra angular do universo mobile. O evento concentra-se na aceleração da inovação e do empreendedorismo, na transformação digital das indústrias e na capacitação no uso das tecnologias digitais. É uma perspectiva emocionante para o mundo da publicidade, onde o ecossistema programático espera poder implementar essas tecnologias emergentes para melhorar a experiência do usuário. Só nos resta esperar até 2019 para saber mais.
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