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Com Teads, Jeep aposta em mídia programática; pesquisa revela hábitos de conteúdo na internet

Montadora Jeep aumenta reconhecimento de marca em 34% do Jeep Compass e eleva volume de ad recalls com campanha em formato outstream gerenciada pela Teads; estudo conduzido por ContenTools e OpinionBox aponta mudanças quanto ao uso de redes sociais, avanço de fake news e aumento no consumo de vídeo.

Jeep aumenta reconhecimento de marca com programático

A plataforma de mídia Teads foi escolhida pela Jeep para reposicionar um de seus SUV’s, o Jeep Compass, no mercado brasileiro, com o objetivo de aumentar a associação de mensagem do produto com o tema “encontrar sua natureza” por meio de anúncios entregues dentro de conteúdos (outstream). Criada pelas agências Blinks e F.Biz, a campanha utilizou ferramentas do Creative Lab e Teads Studio, além de uma pesquisa de brand lift da Nielsen.

Segundo Dênis Onishi, Gerente de Mídia Sênior do grupo FCA, a estratégia permitiu compreender como o público entende e reage à marca e, consequentemente, otimizar os criativos por meio do Teads Studio.

Para tanto, a pesquisa de brand lift da Nielsen, baseada em metodologia de grupo exposto versus grupo controle, consistia em três perguntas: a primeira pretendia entender com qual marca a audiência associava a frase "encontrar sua natureza", enquanto a segunda e a terceira buscavam saber se o público conhecia e já havia sido exposto à campanha Jeep Compass.

O interesse pela marca de 64% obtido logo na primeira pergunta comprovou que a audiência absorve muito melhor a mensagem ao ser impactada dentro do ambiente editorial - um resultado expressivo quando comparado aos 6,9% de benchmark de associação de mensagem da Nielsen.

Já na segunda etapa, a ferramenta Creative Lab, que analisa as diferentes emoções sentidas por uma audiência quando exposta a uma publicidade, utilizou da tecnologia de facial coding para entender como o target de Jeep respondeu aos diferentes criativos. Dentre os resultados encontrados, descobriu-se que os homens, por exemplo, engajam muito mais quando expostos a cenas de produtos, ao passo que as mulheres mostraram maior empatia por cenas de lifestyle. Além do alcance expressivo no target primário de 35-49 anos, o grupo com mais de 50 anos respondeu de forma mais positiva.

Por fim, a partir desses insights, a equipe do Teads Studio editou os criativos já existentes para otimizar as entregas da campanha de acordo com os objetivos de Jeep. "Para nós ficou bastante claro que trazer os elementos da marca para o começo do vídeo resultaria em uma maior efetividade para a campanha", comentou Paulo Itabaiana, Diretor Comercial da Teads Brasil. "Usamos os elementos criativos da campanha do cliente e criamos um skin que facilitou a visualização do produto e da mensagem, aumentando o tempo em que o público interagiu com a marca. Foi o maior lift de campanhas automotivas que tivemos na Teads até hoje”.

Pesquisa revela como brasileiros consomem conteúdo na internet

A segunda edição da pesquisa de Hábitos de Conteúdo, conduzida pela ContenTools e OpinionBox, revela mudanças quando ao uso de redes sociais entre os internautas do país: enquanto o Facebook vem perdendo espaço e o Instagram cresce e conquista novos usuários. Além disso, o YouTube teve um leve aumento no número de usuários que acessam a rede diariamente nos últimos 12 meses.

Outro dado relevante diz respeito às fake news. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em média, 12% das pessoas compartilham conteúdo sem ter certeza se ele é verdadeiro ou não, enquanto 9% dos entrevistados afirmaram isso no ano anterior. Diferenciar o que é verdade do que é mentira é um desafio cada vez maior entre os internautas, evidencia o estudo.

Na análise por formatos, fotografia ainda é o conteúdo que os brasileiros mais gostam de ver, mas os vídeos tiveram um crescimento no período, com avanço de 14% em relação a 2017. Quanto aos canais de vídeos preferidos, 49% dos usuários costumam assinar canais no YouTube, 21% assistem todos os vídeos que recebem pelo WhatsApp, independentemente do assunto, e 22% assistem até o fim todos ou quase todos os vídeos que aparecem na sua timeline. Além disso, o levantamento destaca que ferramenta de Stories, que compartilha vídeos de curta duração durante 24 horas com os usuários, caiu de vez no gosto dos usuários do Instagram.

Já o formato de conteúdo em texto é preferido entre 26% dos internautas, contudo, cerca de 24% afirmaram que é muito raro clicar em um link de matéria ou post que aparece em suas timelines, indicando que leem apenas a manchete. O tamanho do texto também é um entrave: 4 em cada 10 entrevistados alegam que se o texto é muito longo, não chegam até o fim da leitura.

O estudo entrevistou 2 mil consumidores que acessam alguma rede social regularmente, respeitando as proporções de renda, idade e gênero deste grupo. A margem de erro da pesquisa é de 2,2pp e o intervalo de confiança é de 95%.