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Mapa de ad tech e e-commerce no Brasil

Um mapeamento realizado pela AdGear a pedido do ExchangeWire Brasil mapeou o uso de tecnologia de anúncios no setor de e-commerce no país. Foram analisados os 500 websites melhores classificados na listagem do ebit — e os resultados são interessantes, como o real tamanho da fatia de mercado dominada pelo Google.

A começar pela plataforma de compra de mídia — Doubleclick e Criteo são os líderes de mercado, com presença em 369 e 157 páginas, respectivamente. Os resultados mostram similaridade com o levantamento semelhante feito com 1.300 e-commerces nos Estados Unidos e Canadá, inclusive com o surgimento da MediaMath em terceira colocação e semelhança entre o número médio de plataformas utilizado por website, sendo 1,85 para o Brasil em contaste com 2,25 na região norte-americana.

Além disso, entre ferramentas de retargeting o GoogleRetargeting é predominante em 205 páginas, seguido da Vizury, com 28 — que sequer aparece no relatório realizado nos EUA e Canadá. Ao todo, 65% das companhias listadas no Brasil usam uma única plataforma dedicada de retargeting enquanto a proporção é de 54% na comparação com o relatório internacional. “Isso mostra que empresas americanas e canadenses estão um pouco mais confortáveis em usar o retargeting e fundi-lo com uma de suas DSPs e plataformas de compra de mídia”, analisa Ivan Roubtsov, diretor de marketing da AdGear, responsável por ambos levantamentos.

A grande diferença ocorre em tag management. “É interessante que no Brasil não haja uma longa lista de plataformas de gestão de tags, praticamente todo mundo está usando o Google Tag Manager. Esse não é o caso dos EUA e Canadá, onde há mais variedade com Tealium, Ensighten, Adobe, etc”, compara Roubtsov. Ele também salienta um maior número de companhias usando a tecnologia na comparação regional, com 36% na América do Norte e 48,6% o Brasil. “Todo negócio na lista é muito organizado e usa tag management”, pontua.

Ainda segundo Roubtsov, isso é um sinal positivo. Para ele, as empresas brasileiras estão aprendendo nesse estágio, com uma solução gratuita e simplificada. “É mais fácil e mais barato fazer o retargeting com o Google, mas o tempo vai mostrar se a escolha mudará e a prática será mais comum com uma outra plataforma de compra de mídia”, opina.

Confira abaixo o infográfico com estes e outros dados descobertos no levantamento.

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