ExchangeWire Research: dados de mercado da semana
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on 19/03/2015 inA cobertura semanal da divisão de pesquisa do ExchangeWire traz descobertas de relatórios ao redor do mundo comentados pela líder do ExchangeWire Research, Rebecca Muir.
Nesta edição, três temas: 1. A curadoria do eMarketer de suas últimas coberturas de eventos que afetam anunciantes em busca de engajamento com consumidores, à medida em que eles passam por múltiplos dispositivos até a conversão. 2. Media Insight Project — uma colaboração entre o American Press Institute e Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research — explora o consumo de conteúdo online e hábitos da Geração Y. 3. O ExchangeWire Research acredita que a maioria dos anunciantes estão se tornando provedores de tecnologia em vez de empresas de pesquisa independentes para entender tendências e tomar decisões críticas de negócio.
O Caminho para a Conversão
Dos estimados 165 milhões de consumidores nos Estados Unidos que fizeram ao menos uma compra em canais digitais no ano passado, 104,8 milhões usaram dispositivos móveis, incluindo 88,3 milhões via tablets e 67,2 milhões que compraram algo em smartphones. Além disso, milhões mais usaram um desses aparelhos para navegar e buscar produtos sem necessariamente realizar a compra.
Com o aumento previsto do uso da tecnologia nos próximos dois anos, e a adoção contínua dos aplicativos de varejo pelos consumidores, nunca foi tão crucial para anunciantes resolverem a questão do caminho para a conversão em múltplos aparelhos. Atualmente, o tempo gasto em aparelhos móveis dentro do varejo é de 66% (34% em desktop), enquanto dólares gastos via mobile responder por apenas 11%. Os 89% restantes estão em desktops. O desafio para anunciantes é determinar a influência do tempo gasto na navegação entre produtos em aparelhos móveis na conversão de compra no desktop. Apenas assim os anunciantes podem atribuir valor ao mobile e realmente otimizar seu investimento entre esses dois canais.
Acesse o relatório completo aqui (em inglês)
Você sabe o que Millennials fazem online?
No coração de qualquer campanha de marketing está um entendimento profundo do público-alvo. Isso dirige investimentos de mídia e estratégia criativa. Com isso em mente, as marcas enfrentam o desafio de entender o público-alvo que é fundamentalmente diferente de qualquer outra audiência que eles já perfilaram. Os “Millennials" são definidos como o grupo entre 18-34 anos, que cresceram com a internet e cada vez estão mais confortáveis navegando, engajando-se e passando tempo online, em comparação com a geração antecedente.
A fim de tentar entender isso, o Media Insight Project (colaboração entre o American Press Institute e Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research pesquisou 1.046 adultos nos Estados Unidos nessa faixa etária, e questionou-os como eles gastam o tempo online.
As atividades mais comuns foram:
- Checar e responder emails (72%)
- Manter-se atualizado sobre o que seus amigos estão fazendo (71%)
- Assistir TV, filmes ou ouvir música em streaming (68%)
- Pesquisar hobbies ou outros temas de interesse (65%)
- Manter-se atualizado com o mundo e notícias (65%)
- Comprar ou pesquisar produtos online (56%)
- Encontrar informações sobre eventos, filmes, restaurantes, etc. (56%)
Curiosamente, ao contrário da opinião popular, jogos online foram a resposta menos frequente entre as atividades online, com menos da metade (45%) fazendo isso regularmente. Quando o tema é privacidade online, apenas um quinto dos respondentes disseram estar preocupados com privacidade no geral. O principal medo, com 38% das menções, foi roubo de identidade.
Acesse o relatório completo aqui (em inglês)
Provedores de tecnologia versus empresas de pesquisa independentes
Por fim, a última pesquisa do ExchangeWire Research mostrou que quase dois terços dos anunciantes buscam provedores de tecnologia para ter acesos a dados e às últimas tendências das melhores práticas da publicidade online. Isso é preocupante, uma vez que provedores de tecnologia não necessariamente oferecem uma visão independente, e anunciantes arriscam na tomada de decisões junto com a visão da tecnologia, em vez insights e descobertas completamente autônomas.
Quando questionados sobre as barreiras encontrados quando buscam pesquisas mais críveis, precisas e utilizáveis, mais de dois terços dos consultados (43%) citam uma falta de dados que focam em canais emergentes e o mesmo percentual afirma que os dados disponíveis hoje são muito genéricos. Além disso, uma proporção similar (39%) reporta que há também uma falta de dados disponíveis para mercados específicos. Diversas pessoas ainda comentam que os dados usados para produzir insights são muito velhos para ser relevantes, uma vez que a tecnologia de anúncios evolui a passos tão rápidos.
Nick Graham, diretor de marketing digital global da Huawei Technologies, sugere: “Como marca, reconhecemos que a neutralidade verdadeira de pesquisa é difícil de aparecer. Tanto consultorias como provedores de pesquisa líderes do mercado têm laços coma indústria, e fornecedores de ad tech têm vínculos similares, o que faz com que a qualidade de pesquisa independente seja cada vez mais rara e valiosa”.
Graham enfatiza que esse problema só tende a piorar, à medida que o crescimento da indústria explode. “Precisamos considerar apenas como um fenômeno como Internet das Coisas (IoT) irá abastecer cada vez mais a demanda por dados de credibilidade, e nos próximos anos, a proliferação de fornecedores de ad tech ao redor de IoT será imensa”. Ele continua, pontuando: “Precisamos apenas considerar o quão desafiador é conseguir apoio completo da indústria para essas iniciativas de larga-escala — como o JICWEBS — para entender o quão difícil é entregar métricas e pesquisa amplas de mercado”.
Rebecca Muir, líder de pesquisa do ExchangeWire Research, diz: “O gasto de tecnologia pelo CMO deve aumentar dez vezes em 10 anos de US$ 12 bilhões para US$ 120 bilhões, de acordo com o general partner da Foundation Capital, Ashu Garg. Com isso em mente, ter os dados certos disponíveis para suportar esses investimentos significativos é vital. Anunciantes requerem dados objetivos para se informarem frente a decisões estratégicas, como investimento em novos formatos, entrada em novos mercados e a seleção de soluções de tecnologia de anúncio custosas”.
Relatórios genéricos e figuras tendem a puxar pelo título e receberem muita atenção, mas não chegam à raiz da questão ou empoderem marcas com dados aprofundados e insights para tomar decisões realmente críticas. Com acesso a companhia de mídia e marketing líderes de mercado, nossos resultados mostram claramente que há real necessidade de disponibilizar dados mais independentes e temporais”.
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