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IAB Brasil traz raio-x sobre mercado de vídeo online

O vídeo digital assume a importância do que o comercial representou para a TV por anos e o Brasil desponta como um mercado de “fanáticos” pelo formato. Neste mês, o IAB Brasil lançou um ebook, em parceria com o IAB US, sobre o crescimento do vídeo online, uma leitura obrigatória para os profissionais de marketing digital. Sendo assim, reunimos aqui os principais destaques do ebook:

Apesar da televisão atrair a maior parcela do bol publicitário (55%), segundo relatório da Kantar Ibope Media referente a 2016, o vídeo digital avança em ritmo acelerado, particularmente no mobile. Dentre os motores desse crescimento: a confluência de inovações tecnológicas e as mudanças de comportamento do consumidor.

O país é repleto de fanáticos por audiovisual, o que faz do vídeo a principal ferramenta de construção de marca: ele não apenas comunica uma mensagem, mas é capaz de engajar o consumidor.

Números e mercado brasileiro

- No Brasil, 86% dos usuários de internet assistem a conteúdo em vídeo, sendo que 36% veem pelo menos uma vez ao dia. (Fonte: comScore Video Metrix, 2015)

- Cerca de 55% do tempo que as pessoas passam vendo vídeos online acontece no celular. (Fonte: Google)

- Seis criadores brasileiros [de conteúdo em vídeo] possuem mais de 10 milhões de inscritos em seus canais. (Fonte:Google)

- Mais da metade das visualizações do YouTube acontecem via dispositivo móvel. (Fonte: Youtube)

- Até 2020, cerca de 75% do tráfego mobile global ocorrerá por meio de conteúdo em vídeo. (Fonte: Google)

Tendências

Vídeo nativo: os formatos nativos são as estrelas. Dentre os formatos que vêm ganhando popularidade, está o in-feed native vídeo. A expectativa é que a publicidade nativa em display (incluindo banner, rich media, sponsorship e vídeo) represente 74% do total de investimentos nessa mídia - enquanto esses gastos foram de 56% em 2016.

Programático: enquanto a compra programática segue em alta, o vídeo aparece como um dos formatos que mais crescem nessa modalidade. Nos EUA, compra programática de vídeo aumentou 45% entre 2015 e 2017, de acordo com o Video Ad Spend Study, do IAB US.

Como destaca Fabricio Proti, diretor-executivo da Teads Brasil, a compra programática oferece mais rentabilidade e mais eficiência pelo fato de usar dados estrategicamente para controlar a execução. E o book também aborda os desafios para a evolução dessa modalidade: na visão de Marcio Figueira, COO da DynAdmic, agências e anunciantes brasileiros estão no processo de evolução entre o Real Time Biding (RTB) e o Private Marketplace (PMP).

Ferramenta de construção de marca e de complementaridade

“O vídeo online já faz parte da nossa vida: 80% dos internautas preferem ver
conteúdo audiovisual a ler em texto” - Marcio Figueira, presidente do
Comitê de Vídeos do IAB Brasil, em 2017, e CCO da DynAdmic.

“Ao engajar, permite apropriação, ou seja, as pessoas deixam de ser consumidoras potenciais da marca para se transformar em porta-vozes” - Fernanda Cerávolo, diretora do YouTube Brasil

“A combinação de TV e digital ajuda a reverberar a mensagem da marca” - Renata Altemari, head de Video Solutions do Twitter

“Não dá para pensar uma mídia isolada da outra. Nenhuma estratégia é eficiente sozinha orque a combinação das mídias é que faz sentido. A internet trouxe um olhar diferente sobre as potencialidades do vídeo” - João Ciaco, head de Brand Marketing Communication da Fiat Chrysler Automóveis da América Latina