Engajamento como métrica é tendência na publicidade digital
by News
on 05/02/2015 inEm artigo, o diretor de publicidade da SambaAds, Márcio Figueira, argumenta em favor das métricas de engajamento, acompanhando a evolução e novas demandas do mercado de publicidade digital.
Internet das coisas, Programmatic, Brand Content, Conteúdo em listas e curta-duração e Vídeos interativos. Esses são alguns dos termos que iremos ouvir muitas vezes este ano. Uma das principais tendências para 2015 é o chamado CPE, ou seja, Custo Por Engajamento, para a publicidade digital. Mas, afinal, o que é este termo e como aplicá-lo?
Na verdade é algo mais “simples” do que parece e que tem sido solicitado pelo mercado justamente pelo novo comportamento do consumidor. O CPE é um modelo de venda que incentiva a interação com a publicidade e visa o aumento do engajamento e reconhecimento de marca.
Em outras palavras, este modelo tenta aproximar ainda mais as empresas e seus consumidores, por meio do estabelecimento de um diálogo direto entre ambas as partes. Esse movimento se consolidou justamente porque o internauta não aceita mais ser um simples receptor de mensagens. Ele quer se sentir parte da marca que costuma seguir e, claro, interagir com ela.
De acordo com o estudo The Digital Media Forecast 2012 – 2017, do Forrester Research, os anúncios em vídeo continuarão sendo o setor de amadurecimento mais veloz dentro da publicidade digital, obtendo um crescimento de 26% ao ano, até 2017. Por essa razão é preciso que as marcas estejam atentas e estabeleçam uma ligação com seus clientes. Somente dessa forma poderão crescer e se destacar ainda mais no mercado nacional.
É claro que não existe uma fórmula secreta que faça com que uma ação baseada em CPE tenha sucesso. Mas devo ressaltar, que a base para trilhar um caminho eficiente é apostar em conteúdo de qualidade. Somente por meio dele haverá uma interação e, consequentemente, uma maior conversão de vendas e geração de novos negócios.
Por fim, vale destacar que os resultados sob o modelo de CPE só são considerados a partir de algum tipo de interação real do usuário com o anúncio. Como comentei anteriormente, o consumidor deixou definitivamente de ser passivo e entramos de vez na era da “comunicação de mão dupla”. Portanto, ressalto que as empresas precisam entender, aceitar e aplicar modelos flexíveis, interativos e que apostem em contéudos premium para conquistar o coração dos consumidores.
*Márcio Figueira é Diretor de Publicidade da SambaAds, empresa de distribuição de videos online. Fundada em 2012, a companhia recebeu o aporte de U$ 500 mil de investidores como Initial Capital, 500 Startups, e.Bricks Digital e Rhodium Capital.
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